Tecnologia de monitoramento biométrico: inovação ou ameaça à privacidade?
- Sunê

- 8 de jul. de 2024
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A recente proposta da Apple para integrar um dispositivo de biossensor aos seus fones de ouvido AirPods tem gerado um intenso debate sobre ética e privacidade no uso de tecnologias de monitoramento biométrico. O pedido de patente, catalogado como 2023/0225659 pelo Escritório de Marcas e Patentes dos EUA, destaca a capacidade desses dispositivos de capturar uma ampla gama de sinais biológicos dos usuários, incluindo eletroencefalografia (EEG), eletromiografia (EMG), eletro-oculografia (EOG), eletrocardiograma (ECG) e pulso de volume sanguíneo (BVP).

A ideia por trás dessa inovação é criar uma experiência mais personalizada e imersiva para os usuários, utilizando dados biológicos para ajustar e melhorar interações com dispositivos eletrônicos. No entanto, essa promessa de personalização levanta questões profundas sobre privacidade, consentimento informado e ética no uso de informações tão sensíveis.
Joseph Devlin, especialista em neurotecnologia, delineou cinco princípios fundamentais para garantir um uso ético dessas tecnologias.


