Ninguém quer comprar o OnlyFans: entenda
- Sunê
- 15 de nov.
- 3 min de leitura
Atualizado: 16 de nov.
O OnlyFans lucrou mais de US$ 1,3 bilhão em um ano. Tinha apenas 42 funcionários. Não depende de anúncios, opera com custos baixíssimos e criou um modelo direto e escalável na creator economy. Uma combinação rara, especialmente num mercado onde a maioria das startups bilionárias ainda queima caixa. Mesmo assim, é uma empresa encalhada. Ninguém quer comprar.
Esse paradoxo expõe uma questão incômoda: o que vale mais para o mercado financeiro e para grandes marcas - o faturamento ou a reputação?
O modelo do OnlyFans é, em teoria, uma obra-prima de eficiência: conecta criadores e fãs sem intermediação. Cada criador monta sua própria vitrine, cobra dos seguidores e paga uma porcentagem para a plataforma. Simples, direto e lucrativo. A receita vem da economia da recorrência, com um público extremamente engajado. Poucas empresas digitais conseguiram montar esse tipo de ecossistema com tão poucos recursos.
